A companheira das noites
noites frias
noites quentes
noites onde não há gentes.
No negro do olhar
na completa escuridão
sinto o teu abraço
repleto de nada, mesmo na multidão.
Há quem não goste
como não gostar?
Ela tem me feito ficar bem
ao me incentivar a escrever e cantarolar.
O abraço?
abraço a mim mesmo.
O beijo?
beijo a mim mesmo.
A maior companheira
aquela que sinto e não a vejo
a que me despreza
mas aquela que a desejo.
Douglas Santos
2 comentários:
Lindo poema, meu querido... só pra variar um pouco...
A solidão é a morada dos escritores e poetas.
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