Douglas Ferreira dos Santos
douglas.ferreiradossantos@gmail.com
Política é um desses assuntos que
está sem credibilidade e nas rodas de conversas os partidos políticos é o
assunto, passando a ficarem de lado as verdadeiras questões que envolvem uma
administração como economia, laser, saúde... A reflexão fica em torno da
popularidade de determinados candidatos e suas disponibilidade de ajudas
individuais e não o verdadeiro trabalho que é a garantia do básico a todos e
todas.
A
palavra política tem origem grega que significa a organização da “polis”
(cidades-estados) do qual seus governantes deviam estar a tentos a economia,
proteção e pensar na coletividade.
Se
no “mundo” dos adultos a política anda sem credibilidade e natural que no
universo juvenil também haja descrença, pois diante de tantos escândalos e
comentários de que a política só serve para ladrões roubarem formalmente é
fácil entender porque o público juvenil não ocupa os espaços de formações
políticas e nem se engajam em movimentos da sociedade civil.
Se
uma parcela dos jovens não acredita na política e esquece que vivenciamo-las em
todas as relações durante o dia deve-se a indiferença dos pais que não discute
a importância no meio familiar ou não proporcione essa formação muitas vezes
por causa de suas condições: seja de alienados em alguma parte do processo; influenciados
pela mídia e pelos discursos conservadores; ou pelo financeiro, ou seja, com a
falta das condições básicas acaba se submetendo a subempregos para poder arcar
com as despesas dos familiares que deveriam ser preocupações também de nossos
gestores e isso acarreta no pouco tempo disponível para acompanhar ou manter a
formação de seus filhos.
Porem há um
grande número de jovens que tomam a iniciativa para discutir política e
garantir seus direitos, pra isso organizam pequenos grupos de estudos em
igrejas, movimentos, partidos políticos entre outros.
Diante
dessa doação dos jovens que se propõem a discutir sobre o assunto já é possível
perceber as conquistas como conselhos municipais, estaduais e nacionais de
juventude que discute políticas publicas pra esse grupo.
É dever do
estado garantir os princípios básicos, neste caso da juventude, levando em
consideração que o grupo juvenil não é somente um, generalizado, mas sim que
neste mesmo grupo há diversas “tribos” com interesses e pensamentos diferentes.
Por isso utilizamos o termo juventudes.
Outro fator que
contribui para descrença dos jovens na política é a politicagem, as promessas
descompromissadas de candidatos que não tem claro seus projetos de governos e
quando eleitos ficam perdidos não tendo clarezas de suas funções e deveres.
Sou político, quero políticas
públicas e não quero politicagem...
4 comentários:
Zé vianna disse...
Pois parabens Douglas resumiste toda o universo de uma politica que realmente não e discutida no universo da maioria das familias e deveria ja estar incluida no ensino fundamental pois la iriam trazer para dentro de casa o que e uma politica e nao politicagem ,,,parabens só gostaria que podesce ser mais divulgado hoje pela net pois e escola que esta em evidencia hoje no meio social....abçs,,
Lembrei do meu pai (que atualmente cursa Ciências Sociais) defendo a ideia de dar aula de política para alunos da 5ª série.
O complicado disso tudo é a imparcialidade. Será mesmo que o professor não trabalharia melhor um partido x, como acontece em Ensino Religioso?
Afinal, assim como os ateus não devem ser convertidos, os apolíticos também não. Ta certo que um jovem não escolhe um caminho partindo do nada, mas será que é correto forçá-los a caminhar tão cedo?
Pois é Luana! Há uma grande distância (ou deveria ter) entre politica e partidarismo. Todo profissional que realmente realmente comprometido irá trabalhar os dois de forma igual, mas como não há imparcialidade defendo que este deva deixar claro sua posição. Assim como deveriam ser nas aulas de religiões, só que está infelizmente é mais complicado devido aos anos de intrometimento da igreja católica nas escolas.
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