Eu sei, talvez seja mais uma postagem inútil. Ou não, pois você está aqui lendo. Em tempos de reflexões sobre a redução da maioridade penal não me saí da cabeça que o grande causador de todos os males é a busca pela felicidade. Vou explicar! Sabemos que as drogas causam sensações e alucinações que podem ser interpretadas como o caminho para a felicidade. Normalmente não se entra no mundo das drogas sozinho, sempre há aquele que apresenta essa “felicidade” momentânea em momento de grandes tristezas (ou não).
Ao embarcar nessa vida perigosa de usuário de drogas, o sujeito está assinando “um contrato” com outros problemas sociais. Aqueles que fazem parte da elite terão condições de sustentar seus vícios e estes se tornaram os auto-suficientes e modelos, pois estarão livres de qualquer julgamento e repressão, pois o Estado ainda leva em consideração a condição financeira.
Ao embarcar nessa vida perigosa de usuário de drogas, o sujeito está assinando “um contrato” com outros problemas sociais. Aqueles que fazem parte da elite terão condições de sustentar seus vícios e estes se tornaram os auto-suficientes e modelos, pois estarão livres de qualquer julgamento e repressão, pois o Estado ainda leva em consideração a condição financeira.
Já aquele sujeito, de classe
pobre, que não tem acesso a educação, laser, cultura e encontra nas drogas uma
maneira de socializar com os “amigos” a vida que enfrenta vai manter seu vício
como? Muitas vezes partindo para o crime.
Eu sei, há diversos fatores e não
é porque o sujeito é pobre que seja regra para entrar nesse mundo. Há muitos “bons”
pobres que não experimentam essas coisas.
Mas então, a drogadição (essa
palavra que meu Word insiste em dizer que está errada, mas eu ouvi em alguém lugar)
não será uma busca pela felicidade? Qual felicidade? Aí está o X da questão e
onde justifica o título dessa postagem, música do Paralamas do Sucesso se não me engano .
Acredito que a felicidade deva
ser ensinada (lembre-se o saber cientifico primeiro foi um saber empírico) nos
espaços familiares e escolares e não na mídia. Esta última mostrará uma ‘felicidade’
difícil de ser atingida e levará (generalizando) o sujeito a busca da
felicidade momentânea, rápida.
Agora se houver educação,
sujeitos comprometidos com a vida, mais acesso a cultura, laser, saúde, emprego...
Será preciso encontrar conforto nas drogas? Não estaríamos caminhando para “um outro
mundo possível”?
Claro, isso iria desagradar a
muitos poderosos, pois a felicidade não seria mais o corpo perfeito, o carro do
ano, a viagem inesquecível... não iria dar lucro a procura pela felicidade. Os
ditos modelos de felicidade iriam empobrecer e o povo perceber que estava sendo
usado.
O que é a redução da maioridade
penal se não uma forma rápida de ‘resolver’ todos os problemas? Será mesmo que ira
resolver? Vou continuar insistindo, “o mal deve ser cortado pela raiz”.
Por isso, "livro pra comida, prato pra educação",
uma forma rápida de resolver os problemas ao invés de pensar que investimentos é gastos aos cofres públicos.
A redução da maioridade penal iria valer para
todos os seguimentos da sociedade ou os filhos da elite com seu dinheiro sujo
acabariam encontrando brechas na lei pra se safar?
Ou podemos continuar com as reflexões que foi pensada
pela elite e introjetada nas classes populares que aqueles que não conseguem
ascender são incompetentes e vagabundos esquecendo que na lógica capitalista
para uns ter outros devem viver sem. Ou tentar lutar para solucionar os problemas geradores de tantos outros. É preciso adubar a terra com nutrientes e não encharcar a planta de agrotóxicos.
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