8 de set. de 2011

Meus bixos de estimação

 Quando me tornei genti, logo tomei a consciência de que eu queria um bixo de estimação já que não tinha irmãos menores e morava longe dos meus primos e a criançada da rua meu pai não deixava eu brincar.
O primeiro animalsinho que ganhei foi um peichinho dourado, na verdade não sei por que chamava ele de dourado, ele era preto e com uns baita zoião. Depois do peixe veio uma tartagura que se chamava Joana que andava pela casa caminhando em seus passos lentos tentando fugir da solidão, sim, da solidão, pois eu deichava ela sosinha quando ia para a escola.

 A escola ficava perto da minha casa, foi tempos dificis, apezar de estudar desde o pré até a oitava série nunca consegui me adequar aquela escola, mas Graças a deus consegui concluir meu ensino fundamental, com uma base fraca, mas consegui.
 Mas continuando com os animais de instimação que tive, o próximo depois da Joana foi dois esquilo da Mongole, nossa dentre os bichos que tive esses foi os que menos gostei, não eram simpaticos. Depois deles ganhei um caxorro, Romeu o nome dele. Quando falo o nome dele todo mundo depois pergunta pela Julieta. Tentantiva de piada frustrada que não axo mais graça e sempre dou aquele sorrizinho pra tentar agradar.


Oje estou na faculdade, ainda não sei muito bem das coisas, escrevo  errado algumas vezes, mas de uma coisa eu sei, e digo que é até uma evolução. Tenho um Lattes, o meu mais novo bixinho de estimação... Toda vez que vou alimentar ele, lembro do meu tamaguche, que as vezes tarde da noite tinha que cuidar dele. O lattes não é muito diferente não, a unica diferença é que não tem 7 vidas. Esse tem uma só e tem que ser mantido sempre gordo, cheio de coisas. É um exigẽncia, um estatus talves. Até escrevi um poema... olha só

"Dos momentos vagos
tenho tempo somente pra ti
preencher meu lattes
do inicio ao fim"

Com vergonha
Douglas Santos