31 de out. de 2009

Fiquei vários dias pensando o que escrever sobre o DNJ, uma mensagem, texto, artigo...
Mas "uma imagem vale mais do que mil palavras". Essa photo é da juventude marcando seu grito contra a violência na 24º Romaria de Guadalupe.
Apos deixar sua marcar e ter claro sobre seu grito "Juventude em Marcha contra violência" os jovens em procissão soltaram um pomba e fizeram sua revindicação mostrando para cerca de 50 mil pessoas que estamos ai e que queremos viver...
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19 de out. de 2009

Luana <:D

Para escrever uma história que há 3 anos vem sendo escrita é preciso de muito papel e tinta de caneta.
Uma história que muitos achavam que não ia dar certo, alguns ainda acham e quanto as nossas opiniões, somos teimosos pq continuamos tentando, acho que seria melhor dizer assim "somos brasileiros e pejoteiros e não desistimos nunca" :D
As descobertas, os bons momentos, as brigas, caras feias, os cheiros, são lembranças que sempre levarei comigo.
  • Quem diria que aquela menina altista que me comprimentou com um beijo no rosto no final de uma apresentação de dança seria hoje minha amigona?
  • Quem diria que aquela menina que mesmo não tendo nenhum sentimento ficava comigo e na falta de assunto disfarçava olhando para os lados hoje seria minha companheira?
  • Quem diria que aquela menina ao se irritar comigo era capaz de fazer qualquer coisa desde me ignorar até ficar de conversinhas hoje seria meu ombro amigo onde eu posso me curvar e chorar?
  • Quem diria que você se juntaria comigo para juntos lutarmos por um mundo mais justo e mais fraternos e com essa aproximação nos tornariamos namorados?

Tudo na vida acontece aos poucos, vai ver é por isso que namoramos 12 horas, depois 1 semana, depois 1 mês... :P

Nesta "brincadeira" estamos juntos à 3 anos passando por bonitos momentos mas por poucas e boas também, não é verdade?

Foi nos momentos de maior dor para ambos que percebi o quanto você é essencial na minha vida, hoje eu fiz uma opção por não pensar muito no amanha, mas mesmo que o destino nos prepare caminhos diferentes quero-te sempre por perto...

Você já se mostrou uma pessoa carinhosa, inteligente e que tem um baita coração e quando foi preciso soube me ouvir e sem julgar sobre me orientar.

Conte sempre comigo, pois aqui você vai poder encontrar um amigão, companheiro, ombro amigo e um namorado.

Quando escrevemos algo damos prioridades para as qualidades, mas não te esqueça que você não é perfeita... fica fazendo barulhinho com a boca, me contrariando e outras coisas mais.

Me desculpe pelas vezes que não me comportei como verdadeiro amigo, como verdadeiro namorado, mas eu também não sou perfeito [apesar de estar chegando perto da perfeição :P ].

Só queria deixar registrado hoje [14/10/2009] que faz 3 mêses de namoro e 3 anos do 1º beijo a pessoa maravilhosa que você é...

Te gosto de montão, assim como gosto de coca-cola :D

"Como arroz é feijão a perfeita combinação, a soma de duas metades"

12 de out. de 2009

Missa de Cura e Libertação?

Por Pe. José Ionilton
Esta pergunta tem me levado a refletir muito nos últimos tempos. Por isto resolvi colocar por escrito o que penso sobre o tema, a fim de provocar uma conversa e ajudar no encaminhamento de tomada de posição da Igreja no Brasil.
Tenho afirmado a quem me fala destas “missas de cura e de libertação” que elas não existem, pois na verdade toda missa, toda Eucaristia é curadora, é libertadora, afinal de contas Jesus, o Libertador, está presente, vivo, ressuscitado em todas as celebrações da Eucaristia, onde quer que ela seja celebrada, debaixo de uma árvore, numa simples capela em uma favela ou na Catedral de São Pedro em Roma. Nem tão pouco Jesus se faz mais presente e cura, liberta, de modo especial quando o presidente da celebração é este ou aquele padre. Todos os padres são iguais no “produzir” sacramentalmente o Cristo presente na Eucaristia. Aprendi da Igreja, quando estudei Teologia, que não existe diferença entre uma Eucaristia e outra. Será que a doutrina da Igreja sobre a Eucaristia mudou e eu não me atualizei? Creio que não mudou! Sendo assim, afirmo com muita convicção que padres que celebram e promovem as “missas de cura e libertação”, não estão, infelizmente, agindo biblicamente, teologicamente, eclesialmente e liturgicamente corretos.
Os textos bíblicos que falam da instituição da Eucaristia não falam de que uma Eucaristia seria de cura e libertação e outra não. Simplesmente Jesus disse:“Tomem e comam, isto é o meu corpo. Bebam dele todos, pois isto é o meu sangue” (Mt 26, 26-28). Jesus não fez distinção de quem estaria presidindo a celebração da Eucaristia e Jesus não falou de que a Eucaristia iria ser celebrada em algum lugar especial para curar as pessoas. Jesus apenas disse: “Façam isto em memória de mim” (Lc 22, 19). Então, por que alguns padres e bispos inventaram a “missa de cura e libertação”?
Isto na verdade não existe, podemos afirmar que se trata de uma forma de exploração da fé do povo, especialmente dos que sofrem. Faz-me lembrar o episódio do Templo de Jerusalém: Jesus fazendo um chicote e expulsando os vendilhões (cf. Jo 2,14-17). Jesus disse: “Tirem isto daqui!” (v. 16). Podemos imaginar Jesus dizendo a quem anda usando a Eucaristia para promover as “missas de cura e libertação”: “Parem de enganar o povo!” E tome chicote!
O Concílio Vaticano II assim nos fala sobre a Eucaristia: “O nosso Salvador instituiu na última ceia, na noite em que foi entregue, o sacrifício eucarístico do seu corpo e do seu sangue para perpetuar no decorrer dos séculos, até ele voltar, o sacrifício da cruz, e para confiar assim à Igreja, sua esposa amada, o memorial da sua morte e ressurreição: sacramento de piedade, sinal de unidade, vínculo de caridade, banquete pascal em que se recebe Cristo, a alma se enche de graça e nos é dado o penhor da glória futura” (Sacrosanctum Concilium, 47). O Concílio fala de que a Eucaristia perpetua o sacrifício da cruz, portanto, da doação da vida de Jesus por nós. E não fala de celebração onde curas irão ocorrer. O Concílio fala, também, da Eucaristia como sinal de unidade, o que entra em contradição com o que vem se propagando de que Jesus vem curar e libertar em algumas missas e em outras não, rompendo assim com a unidade e universalidade da presença de Cristo na Igreja, onde quer que ela esteja. Estas “missas de cura e libertação” criam divisão entre nós: uns padres são privilegiados por Cristo, com curas nas missas e outros padres são menosprezados, já que em suas missas Cristo não cura. Eu fico com a doutrina do Concílio Vaticano II e não com a invencionice de alguns irmãos presbíteros.
O Direito Canônico quando legisla sobre a Eucaristia não fala de “missa de cura e libertação” e nem de diferença entre um lugar e outro e nem fala da existência de graduação entre os presbíteros que presidem a Eucaristia, onde Jesus estaria curando em algumas celebrações da Eucaristia e em outras não (cf. Cânones 897 a 958). Assim está escrito no Cânon 899: “A celebração eucarística é a ação do próprio Cristo e da Igreja, na qual, pelo ministério do sacerdote, o Cristo Senhor, presente sob as espécies de pão e vinho, se oferece a Deus Pai e se dá como alimento espiritual aos fiéis unidos à sua oblação”. Quero ressaltar a afirmativa “ação do próprio Cristo”. Seja onde for e seja quem for o presidente, a celebração da Eucaristia é “ação do próprio Cristo”. Se é assim, porque uma missa será de “cura e libertação” e outra não? Haverá dois Cristos? Um que cura e outro não? Outra afirmativa do Cânon 899 é que o Cristo “se oferece a Deus Pai e se dá como alimento espiritual aos fiéis”. O Cânon não fala de que quem frequenta uma “missa de cura e libertação” receberá uma graça especial de Cristo. O Cânon fala de“alimento espiritual aos fiéis”. “Alimento” e não cura. “Aos fiéis” e não para alguns fiéis privilegiados que frequentam uma “missa de cura e libertação”. “Aos fiéis”, significa dizer todos os fiéis. Lembro-me aqui das palavras de Pedro: “Estou compreendendo que Deus não faz diferença entre as pessoas” (At 10, 34). Se Deus não faz, somos nós a Igreja, ou melhor, alguns padres que vão fazer? Falar de que Jesus cura em uma determinada missa e em outra não, não é fazer diferença entre as pessoas? Eu prefiro ficar com Pedro: “Estou compreendendo que Deus não faz diferença entre as pessoas”.
Curar é ação divina. Deus cura sempre. Cura ordinariamente pelo uso da medicina e cura extraordinariamente, no que chamamos de milagre. O milagre vem da fé da pessoa e do poder e do querer de Deus, assim nos ensina Jesus:“Vocês acreditam que eu possa fazer isso? Eles responderam: ‘Sim, Senhor’. Então Jesus tocou os olhos deles, dizendo: ‘Que aconteça conforme vocês acreditaram’ E os olhos deles se abriram” (Mt 9, 28-29). Outro texto: “Jesus ficou admirado e disse aos que o seguiam: ‘Eu garanto a vocês: nunca encontrei uma fé igual a essa em ninguém de Israel!’. (…) Então Jesus disse ao oficial: ‘Vá, e seja feito conforme você acreditou’” (Mt 8, 10.13). Poderíamos citar tantas outras passagens dos evangelhos, mas estas duas citações bastam para confirmar que o milagre depende tão somente da fé da pessoa que pede a graça especial e de Deus que aceita realizar o que a pessoa crente pede, independente do lugar e de ter ou não algum intermediário. Creio que seja uma ofensa a Deus, é usar o nome dEle em vão (cf. Ex 20, 7), determinar que um milagre somente acontece se a pessoa for participar de uma “missa de cura e libertação”, celebrada em um determinado lugar e por um determinado presbítero.
Chego mesmo a pensar que este tipo de celebração é uma forma de mentir e enganar o povo, transferindo para o nível do milagre, aquilo que deveria ser conquista da cidadania, tornando-se uma fuga do compromisso social da fé. Jesus nos ensina: “Vocês é que têm de lhes dar de comer” (Mc 6, 37). Não devemos transferir para Deus o que podemos e devemos fazer. Tiago nos alerta: “Religião pura e sem mancha diante de Deus, nosso Pai, é esta: socorrer os órfãos e as viúvas em aflição, e manter-se livre da corrupção do mundo” (1, 27). Religião verdadeira é aquela que serve e liberta aos pobres e não aquela que explora e engana aos pobres; religião verdadeira é aquela que se mantém “livre da corrupção do mundo”e não aquela que usa das mesmas artimanhas do mundo para garantir a conquista de mais um fiel para a Igreja. Faz-me lembrar o ensinamento da CNBB nas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2008-2010 no nº 178: “O compromisso social tem sua raiz na própria fé; deve ser manifestado por toda a comunidade cristã, e não apenas por algum grupo ou pastoral social; uma comunidade insensível às necessidades dos irmãos e à luta para vencer as injustiças celebra indignamente a liturgia”. Existe algum compromisso social de luta para vencer as injustiças nas celebrações das “missas de cura e libertação”? Se sim, qual, como e onde? Se não, celebra-se “indignamente a liturgia”. Palavras da CNBB!
Nas “Orientações pastorais sobre a Renovação Carismática Católica” é dito que se devia evitar “alimentar um clima de exaltação da emoção e do sentimento, que enfatiza apenas a dimensão subjetiva da experiência de fé” (Documentos da CNBB 53, nº 49). E diz também: “A fé não pode ser reduzida a uma busca de satisfação de exigências íntimas e de resposta às necessidades imediatas”(nº 47). Mais uma recomendação: “Ao implorar a cura, nos encontros da RCC ou em outras celebrações, não se adote qualquer atitude que possa resvalar para um espírito milagreiro e mágico, estranho à prática da Igreja Católica” (nº 59). Nas chamadas “missas de cura e libertação” estão acontecendo tudo isto: exaltação da emoção e do sentimento, ênfase na dimensão subjetiva da fé, satisfação de exigências íntimas, respostas às necessidades imediatas, espírito milagreiro e mágico. Tudo que a CNBB recomendou evitar, está acontecendo nas “missas de cura e libertação”. E aí? Ninguém vai tomar nenhuma providência? A CNBB vai ficar desmoralizada, vai perder sua força como orientadora da ação evangelizadora na Igreja do Brasil? Cada movimento, cada pastoral, cada presbítero, cada bispo, cada consagrado, cada leigo vai fazer o que quer e como quer? Vamos sepultar de vez as diretrizes e orientações da CNBB? Recentemente uma Religiosa me dizia que o pároco da cidade onde ela mora, apoiado pelo bispo, resolveu celebrar esta “missa de cura e libertação”. Questionado por ela, justificou tal tipo de celebração dizendo que por meio das “missas de cura e libertação” as pessoas, em busca de milagres, viriam à Igreja e poderiam assim ouvir a Palavra de Deus e serem catequizadas. Eu disse à Irmã: será? E repito: será que quem vai a estas “missas de cura e libertação”, ouve mesmo aquilo que a Igreja tem a dizer, ou vão apenas porque esperam receber um milagre? Finalizo perguntando: onde é que estes meus irmãos na fé e no ministério ordenado se fundamentam para celebrar e apoiar estas “missas de cura e libertação” em suas paróquias e dioceses?
Espero receber comentários e colaborações para melhorar o nosso artigo.
Pe. José Ionilton Lisboa de Oliveira, SDV

3 de out. de 2009

Inaceitável

A globalização e a tecnologia estão levando as pessoas a serem mais individualistas e acomodadas.
A procura pela sua "auto-afirmação" é muito grande, esquecendo do irmão e daqueles que sozinhos não conseguem lutar.
A todo instante vemos injustiças frente aos nossos olhos e não fazemos nada, porque não "temos voz" e uma "andurinha só, não faz verão".
A pouco dias atrás fui visitar a vó de minha namorada no Pronto Socorro de Pelotas.
Irritação, indignação, revolta e emoção foi alguns dos sentimentos que tive naquele momento.
O descaso das autoridades com a saúde é grande, deixando enfermarias com super lotação, falta de atendimento adquado e atenção aos pacientes.
Fiquei irritado ao ver os enfermeiros que se dizem profissionais da saúde, comendo e tomando chimarrão praticamente junto aos pacientes e não dando os atendimentos nescessários, chegando o ponto do acompanhante pedir um termômetro para verificar a temperatura e pedir medicação.
Produtos de limpeza misturados com os medicamentos perto das macas com pacientes jogados pelo chão dos corredores é comum e motivo de grande revolta, gente sendo tratado como o "nada" pois já não podemos usar a expressão bicho, porque estes estão sendo bem tratados em Pets Shops.
É bonito de ver a solidariedade e amizade que nasce entre os hospitalizados, com olhos cheios de esperanças uns dando forças aos outros.
Enquanto a vó da Luana estava sendo médicada, meus olhos percorria pelos corredores e enfermarias, ao ver algo chocante desviava o olhar procurando outro foco, mas cada um era mais triste do que o outro.
Vi um senhor sozinho se aproximando-se de uma maca, cheio de "caninhos" empendurados [não conheço os procedimentos médicos, mas um era para medicação direto na veia, também conhecido como acesso, e outro para respiração com oxigênio direto nos pulmões].
Ao chegar na maca comprimentou o outro senhor que estava na mesmas condições de saúde do que ele, com a dificuldade da comunicação, por um estar com esses caninhos e o outro ter problemas auditivos, o que estava na maca após breve conversa reconheceu o amigo de longa data e mesmo naquelas condições ficou feliz de revê-lo.
O conforto e o apoio que um dava ao outro é de emocionar qualquer um.
A única maneira que achei de gritar foi essa, escrevendo no meu blog.
Onde estão os responsáveis pela saúde pública? Os representantes do povo?
Temos que abrir nossos olhos e tirar a bunda da cadeira para mudar a situação deste país. O Brasil é lindo e cheio de riquezas que não sabemos usufruir.
Uma das maneiras de fazer a diferança é participar de políticas públicas e procurar conhecer verdadeiramente os que escolhemos para nos representar.
Quanto aos doentes, que Deus de força e ânimo para continuar acreditando em uma vida melhor...