3 de jan. de 2012

Solidão

A companheira das noites
noites frias
noites quentes
noites onde não há gentes.

No negro do olhar
na completa escuridão
sinto o teu abraço
repleto de nada, mesmo na multidão.

Há quem não goste
como não gostar?
Ela tem me feito ficar bem
ao me incentivar a escrever e cantarolar.

O abraço?
abraço a mim mesmo.
O beijo?
beijo a mim mesmo.

A maior companheira
aquela que sinto e não a vejo
a que me despreza
mas aquela que a desejo.

Douglas Santos

2 comentários:

Mar! Malheiros disse...

Lindo poema, meu querido... só pra variar um pouco...

Vulcka disse...

A solidão é a morada dos escritores e poetas.

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