30 de mai. de 2010

Ciranda de palavras

Com seus gemidos de dores ao fundo
Sendo trilha sonora neste domingo
Fico aqui sentado ao ritmo de uma vida que está se indo
 
A falta de ação ainda está presente
Correr? Caminhar? Não dá!
Consigo somente pular

Dizem que a esperança é a última que morre
Não acredito, a minha acaba de morrer
De agora em diante nem sei mais o que passo a ver

As reações dos estranhos vou levando como afronto
De mostrar, passa a julgar de que agora tenho que pagar
Por um confronto que um dia quis realizar

As palavras que me soam são como ciranda
Palavras repetitas ou palavras que ainda estão para ser ditas
Mas que já não fazem mais sentidos, somente palavras malditas

O sonho o tempo levou agora é somente rastros na areia
Marca deixadas, marcas registradas
Da imensa dor que alguém passou

Escrever é a melhor saída
Numa folha amarelada deixo as minhas marcas
Ciranda de palavras, sobre a ciranda da vida.

Douglas Santos

4 comentários:

Emilene Lopes disse...

Lindo teu poema Douglas, triste mas lindo.
Bjs meu
Mila

Anônimo disse...

Douglas, belo poema que a ciranda da vida mude e que você possa ser feliz e ter uma vida linda.
Beijos da tua amiga, hoje e sempre.
Dami

Pâmela Grassi disse...

Douglas, esta ciranda de palavras está muito bonita!

um abraço,

Vulcka disse...

"Com seus gemidos de dores ao fundo
Sendo trilha sonora neste domingo"

Que bonitoo!!!
Ótimo texto. Um desabafo, infelizmente um desabafo. São os que melhor resultam, pois neles são colocadas todas as aflições, escritas com parte da alma. Porém, signifcam que algo está partido, incorreto.
Um desabafo, infelizmente um desabafo.

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