8 de jul. de 2010

Pelo amor


Pelo amor

Pelo amor que aceito seus convites
e vou sentindo no meu corpo a maciez que é sua pele
que quando se encontra com a minha
se torna uma só.

Pelo amor é que vou levando a vida
e não digo que não e nem que sim
somente vivo o presente
mas sei que isso um dia terá que ter fim.

Pelo amor que eu aceito viver nestas condições,
de ficar sozinho mesmo sabendo
que acompanhado por um belo vinho e pela sua presença
poderíamos enlouquecer em uma cama
diante de tanto ódio, amor e rancor.

Pelo amor, sim é pelo seu amor
que tento ter respeito
e acabo não dando jeito
neste sentimento que me sufoca mas ao mesmo tempo me aprisiona
me fazendo escravo destes teus belos seios
do qual sei que um dia será aconchego de um outro amor seu.

Pelo amor que eu não sei se tenho
mas vejo que você tem
que nossos corações não se encontram
e  quando se encontram
fogem para não se apegar e não deixar  realizar
as promessas ditas entre suspiros envoltos de lençóis azuis e corpos quentes.

Pelo amor que te deixo
a procura de um outro alguém. 

Douglas Santos

7 comentários:

susane disse...

que lindooo poemaaa

observador disse...

Fala Douglas.
Pelo visto o poeta da PJ do Rio Grande está a cada dia mais inspirado. Belas palavras. Parabéns.

Um abraço.

Vulcka disse...

Matou a pau!! Excelente!

Thaís disse...

Amor, isso é lindo. Mais belas palavras que já li. ;D

Andreza disse...

Adorei; Parabens !
muito lindo mesmo "Mais belas palavras que já li"2

Luana Corrêa disse...

Pelo amor
Que caminho pelas ruas
Pisando em folhas secas,
Tentando entender a razão do fim.

Pelo amor,
É que te acolho em meu braços
E me faço inerte ao ouvir e sentir
O que tanto me toca e fere.

Pelo amor,
É que não tenho forças
Para romper as correntes que
Nos unem em relação simbiótica.

Pelo amor,
É que grito calada,
E em silêncio resmungo
Por todas as contradições.

Pelo amor,
Que me rendo ao teu aconchego,
Que em minutos
Dissolve 'tanto ódio, amor e rancor'.

"Pelo amor que te deixo
a procura de um outro alguém."

Luana Corrêa

Mar! Malheiros disse...

UAU! Esse poema é... nossa, nem sei que palavra usar para descrever...

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